segunda-feira, 21 de julho de 2014

Dentes, por que fazes assim comigo?

Genteeeeeeeeeeeeeeeeeee!!! Como assimmmmmmmmmmmm??? Trocaram a minha neném e ninguém me avisou?!

Já ouvi e li várias coisas sobre o nascimento de dentes. Algumas mães me contam com os olhos brilhando de felicidade que seus bebês não tiveram nada e que num belo dia, puf, existia um dente no lugar de uma gengiva banguela.

Outras fizeram questão de me contar cada detalhe trágico da experiência. De como foi duro, ver seu filho chorando e com febre e as noites em claro que ela passou, a cada dente que nascia. Detalhe: são 20, né?!

Começou uma febrezinha que foi virando um febrão, ela irritada, coçando o nariz, enfiando tudo na boca, esfregando de um lado para o outro a gengiva. A febre, eu acredito, que possa ser do resfriado que ela também estava. Fomos no pronto-atendimento, pois deu 38,3 a temperatura. O pediatra de plantão prescreveu medicamentos para febre e gripe. Quanto ao dente, ele não disse que poderia afirmar se estava relacionado ou não, pois não tem evidências científicas...

Em seguida começou o ciclo de diarreia. De fazer lambança, a fralda não aguentar, descer pelas pernas, sujar trocador e tudo mais. E a Angelina cada vez mais irritada, querendo colo, querendo aconchego, eu diria até, que querendo peito. Acho que essa questão da não-amamentação, não está bem elaborada na minha cabeça ainda. Enfim... voltando à Angelina, de uma hora para outra, parou de comer. Não queria saber da minha papinha. O Arthur comprou outros legumes, cozinhei, fiz nova comida e cada vez que chegava com a colher perto dela, ela gritava. Parecia que estava matando!

Ficou só na mamadeira, abatidinha. Sempre que podia, “mordia” o queixo da gente, balançando a cabeça de um lado para o outro, coçando a gengiva. Conversei com a minha comadre sobre o colar de âmbar, pesquisei várias coisas sobre o mesmo, mas na correria, não dei conta de comprar. Está na lista de “coisas para fazer”.

Foi uma semana em casa com a vovó Cida cuidando durante o dia, não tinha condições de ir para a escola. A Tia Paula e a Tia Silvania, ligaram para saber como ela estava. Como teve feriado na quinta, ficou um pouco mais fácil.

Na sexta-feira eu estava de folga, aproveitei para leva-la a consulta de rotina com o pediatra. E eu não me senti segura na consulta. Pela primeira vez sai do consultório do pediatra da Angelina, perdidona. Para os dentes ele havia indicado Camomilina C (mas, não está proibida a venda?! o.O) e para a gripe recorrente, mandou continuar com inalação e xarope até conseguir marcar consulta com um pneumologista pediátrico. Saí de lá desbundada, como diria minha vó. Não queria dar medicamento para tapear o resfriado da Angelina de novo. Na verdade, não quero ficar medicando a menina assim. Cheguei em casa e comentei com a minha mãe que não havia gostado da consulta e ela, com toda a polidez que lhe é inerente, rebateu: “Você vai esperar esse pediatra matar sua filha, pra depois você procurar outro?”

Rapaz... Dona Cida sabe como te dar uma sacudida, sem nem encostar a mão. Peguei o livro do convênio e fui ligando em todos os pediatras, pedindo uma consulta para aquela tarde. Claro que não encontrei. Aí pensei novamente em ir no pronto atendimento, mas médico de pronto atendimento, não faz acompanhamento. E aí, tomei a decisão, e segui com a minha pequena e minha mãe, para a UPA – Unidade de Pronto Atendimento.

O atendimento foi bem rápido, em relação a fazer a ficha e entrar para consulta. E, mais rápido ainda, no consultório do médico, que pediu um raio-x e diagnosticou bronquite. Passou um antibiótico e um xarope, que eu peguei no Posto de Saúde e fui para casa. Dar ou não dar o medicamento? Era a questão.

E ainda nesse intervalo, nada tirava da minha cabeça que não era só o danado do resfriado. Pra mim, o nascimento do dente estava agravando a situação. Pesquisei em vários sites e, realmente, não havia evidências científicas que o nascimento dos dentes, poderia causar diarreia, vômito e febre. Em outros, informava o quanto o rompimento da gengiva, para o nascimento do dente, como dói. Como mexe com a estrutura da face, ouvido, cabeça, tudo gente! E eu, que sou jornalista, não médica, penso que: se você está com uma dor de cabeça, ouvido, logo, pode desencadear uma febre, do mesmo modo que o rompimento da gengiva não é algo indolor e acaba refletindo em outras partes do corpo. É uma hipótese.

Achei no site “Cientista que Virou Mãe” algo que mostra, que não estou de um todo errada. A pergunta dela é por que dente nascendo, o cocô fica ácido e aí as assaduras aparecem.

Enfim... Só sei gente, que bate um desespero, uma vontade de chorar junto, uma vontade de sair correndo, de pedir socorro... Você pira vendo um filho sofrer, passar mal e você sem saber o que fazer. Angelina agora está ótima, graças a Deus! Essa frente fria que chegou chegando por aqui, não pegou ela. Mas, também, ela é quase um ursinho rsrs de tanta roupa que a gente coloca. Pelo sim, pelo não é melhor ela bem agasalhada e a Brastemp trabalhando todo dia, do que entupi-la de medicamento. É ou não é?



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